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Por ora, o risco maior de infecção recai sobre as pessoas que têm contato direto com aves, como trabalhadores de granjas e profissionais de vigilância sanitária - Foto: Getty Images |
Um artigo publicado na prestigiada revista científica The Lancet revelou que já existem 20 vacinas licenciadas contra a gripe aviária em todo o mundo. Os imunizantes, de caráter emergencial, foram desenvolvidos em países da Europa, Ásia e Oceania, com base na nova cepa do vírus identificada em 2024.
Apesar de recentes, as vacinas demonstraram eficácia e segurança, segundo dados clínicos obtidos com mais de 32 mil pessoas, incluindo crianças, adultos saudáveis, idosos e pessoas com comorbidades. As agências reguladoras de saúde dos países desenvolvedores aprovaram os imunizantes após rigorosa avaliação.
A Finlândia é, até o momento, o único país que lançou um programa de vacinação direcionado a grupos de risco. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também já iniciou debates sobre o uso das vacinas em caso de uma pandemia, reunindo especialistas para analisar dados públicos e informações técnicas.
No Brasil, ainda não há vacina disponível. O Instituto Butantan aguarda autorização da Anvisa para iniciar os estudos clínicos que podem viabilizar o desenvolvimento de um imunizante nacional.
A vigilância sobre o vírus da gripe aviária é considerada fundamental por autoridades sanitárias, especialmente diante do potencial de mutações e transmissões entre aves, animais e humanos.