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O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame, segue sendo uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil.
De acordo com um estudo realizado por uma consultoria especializada em gestão de saúde e custos hospitalares, a cada 6,5 minutos, uma pessoa morre em razão do AVC no país.
Entre 2019 e setembro de 2024, foram registradas 85.839 internações por AVC. Cada uma durou, em média, 7,9 dias, totalizando mais de 680 mil diárias hospitalares.
Desse total, um quarto ocorreu em unidades de terapia intensiva (UTIs) e o restante em enfermarias. O custo total estimado com essas internações ultrapassa R$ 910 milhões.
O AVC acontece quando o fluxo de sangue para o cérebro é interrompido, seja por entupimento (AVC isquêmico) ou rompimento de vasos sanguíneos (AVC hemorrágico), podendo causar paralisia, dificuldades na fala e outras sequelas graves.
Os sintomas mais comuns incluem:
- Dificuldade para falar ou compreender palavras;
- Confusão mental;
- Visão embaçada;
- Dor de cabeça súbita;
- Tontura ou perda de equilíbrio;
- Formigamento ou fraqueza em um lado do corpo.
O Ministério da Saúde reforça que 90% dos casos podem ser prevenidos com hábitos saudáveis, como controlar a pressão arterial, não fumar, manter o peso adequado e praticar atividades físicas regularmente.
Diagnóstico rápido salva vidas: quanto mais cedo o paciente recebe atendimento médico, maiores são as chances de recuperação sem sequelas graves.