Famílias, microempreendedores (MEIs) e empresas que contratam planos de saúde coletivos devem se preparar para um novo impacto no orçamento. Segundo relatório de analistas dos bancos BTG Pactual e Itaú, os reajustes médios desses planos em 2025 giram em torno de 15,3%, válidos até abril de 2026. Apesar de representar uma alta de dois dígitos, o percentual é ligeiramente inferior ao do ciclo anterior, que foi de 16,7%.
Os planos coletivos, que incluem contratos empresariais e por adesão, representam cerca de 90% dos 52 milhões de usuários de planos de saúde no país, conforme dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Diferente dos planos individuais e familiares, os coletivos não possuem limite de reajuste definido pela ANS, o que deixa milhões de brasileiros mais expostos a aumentos significativos de preço.
A previsão de reajuste levanta preocupações sobre a sustentabilidade financeira das famílias e pequenos negócios, especialmente diante de um cenário econômico ainda instável.