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Foto: Reprodução |
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) informa que a greve iniciada no Estado de São Paulo ainda não afeta serviços a aposentados e pensionistas. A tendência é que a paralisação se espalhe pelo país. A reivindicação é por melhores salários.
Essa greve pode atrapalhar a análise da concessão de vários benefícios, como aposentadoria, pensões, benefício de prestação continuada – o BPC (Benefício de Prestação Continuada) - e o atendimento presencial (exceto perícia médica e análise de recursos e revisões de pensões e aposentadorias). Apesar das inúmeras rodadas de negociação com o governo, não houve acordo quanto ao reajuste salarial da categoria.
Segundo o INSS, mais de cem serviços são realizados pela plataforma Meu INSS, que tem versão para celular (app) e desktop. Também é possível entrar em contato por meio da Central de Atendimento 135, que funciona de segunda a sábado, das sete da manhã às dez da noite.
O INSS tem 19.000 funcionários públicos ativos no quadro. A maior parte (15.000) é formada por técnicos, que são responsáveis pela maioria dos serviços da instituição. Há ainda 4.000 analistas. Ao todo, 50% dos trabalhadores ainda estão no trabalho remoto.
Em maio de 2022, a greve de peritos médicos do INSS durou quase 50 dias, ampliando a fila e o tempo de espera para quem depende do benefício.