05/06/2024

Líderes políticos do grupo Hilton Gonçalo aderem à pré-campanha de Luiza Calvet em Santa Rita

 

Foto: Reprodução


Faltando apenas quatro meses para as eleições deste ano, o clima de mudança toma conta da cidade com o avanço do grupo de oposição em torno da pré-candidata a prefeita Luiza Calvet. A partir dela, outras vozes foram ecoando esse mesmo sentimento, conquistando várias outras pessoas também insatisfeitas com a forma de fazer política do atual gestor.

O cenário tem se agravado, principalmente depois que o prefeito decidiu contrariar a todos escolhendo seu sobrinho como pré-candidato à sucessão. O pior é que se trata de um jovem desconhecido por toda a população, que passou a ser visto pela cidade somente nos últimos meses.

No último domingo, dia 2 de junho, esse sentimento ganhou mais força e importância com o anúncio de novas adesões ao grupo político de Luiza Calvet durante um grande evento. A ocasião foi marcada pela presença de várias lideranças políticas da cidade. Figuras historicamente ligadas ao prefeito Hilton Gonçalo também decidiram aderir ao projeto de Luiza Calvet, destacando-se o ex-secretário de Educação, Prof. Paullo Márcio, a ex-secretária da Mulher, Tereza Cristina, e o presidente da Câmara Municipal, Fredilson Carvalho, além da vereadora Angélica da Pesca. Estes líderes, outrora pilares de apoio do gestor Hilton Gonçalo, optaram por mudar de rumo, expressando seu descontentamento com a falta de valorização e prestígio por parte do prefeito, cujas promessas não cumpridas desonram seu grupo político e menosprezam a inteligência do povo de Santa Rita.

Paullo Márcio, em sua declaração, destacou a sua amizade e respeito ao prefeito Hilton. No entanto, ressaltou que agora não se trata de votar em Hilton, mas no sucessor dele, e que sua decisão foi baseada na história das pessoas de Santa Rita, da política e da convivência com Luiza, com quem tem longa relação. Ele considerou politicamente e historicamente incoerente votar em alguém que ele “não conhece” ou que viu apenas há poucos dias. Segundo ele, não se pode falar em consciência e maturidade política e propor o contrário.

Companheira Cristina, por sua vez, em seu discurso, disse que é preciso ouvir as vozes do povo. Ela comparou Santa Rita à capital São Luís, conhecida como "Ilha Rebelde" em tempos de eleição, ressaltando que o povo gosta de votar em quem conhece e que Santa Rita abomina representantes considerados "forasteiros".

O presidente da Câmara Municipal, Fredilson Carvalho, mencionou que não poderia simplesmente indicar uma pessoa sem vínculos com a cidade de Santa Rita, considerando isso desrespeitoso com a população, sua história e até mesmo com os políticos locais. Ele destacou sua longa trajetória com o prefeito Hilton, a quem considera amigo, mas afirmou que, ao se reunir com ele, destacou a inviabilidade do projeto de 2024 no modelo proposto pelo prefeito. Segundo Fredilson, isso representaria um atraso para os políticos e muita incerteza para a cidade eleger alguém que, até alguns meses atrás, não conhecia sequer a avenida Ivar Saldanha, um líder oligarca que comandou a região nas décadas de 1970 e 1980.

Já a pré-candidata Luiza Calvet (Republicanos), enfatizou que as pessoas de Santa Rita clamam por mudança. Metaforicamente ela disse que jamais alguém aceitaria e gostaria de deixar um estranho entrar e fazer o que quisesse dentro de nossa casa. Por fim, Luiza Calvet agradeceu imensamente a presença de todos os líderes políticos e populares que decidiram abraça-la nesta pré-campanha e estão testemunhando esta aliança, demonstrando segurança no grupo Luiza Calvet, pois o projeto político tem sido abençoado e está nas mãos de Deus.

O último ano do mandato do prefeito no poder se desenrola em meio a uma tempestade de insatisfação. O cenário político de Santa Rita está em ebulição e a população, mais do que nunca, clama por melhorias essenciais. É urgente a necessidade de um sistema de saúde com atendimento humanizado e fornecimento de medicamentos, infraestrutura de qualidade, água nas torneiras, principalmente com a crise que se agrava com a chegada do verão quente e seco, e uma educação que valorize os servidores e pague salários em dia. A comunidade exige que suas necessidades sejam priorizadas, pondo fim às “manobras oligárquicas” que apenas perpetuam um modelo intransigente de mandos e desmandos.