O presidente da Gasmar, Allan Kardec Duailibe, recebeu este final de semana diversas manifestações de agradecimentos da classe política do Amapá pelo papel central na apresentação de argumentos técnicos e científicos para a exploração da Margem Equatorial do Brasil.
O motivo foi a conclusão, na última quarta-feira (27), da Avaliação Pré-Operacional (APO), feita pelo Ibama na bacia do Amapá, que integra a Margem Equatorial. O procedimento é exigido para que a Petrobras seja autorizada a perfurar o primeiro poço de petróleo na região. A avaliação testou a capacidade da empresa de conter vazamentos de óleo, etapa obrigatória para obtenção da licença ambiental.
O governador do Amapá, Clécio Luís (Solidariedade), anunciou nas redes sociais que a simulação foi concluída com sucesso. Desde a descoberta da fronteira com potencial extraordinário de petróleo e gás, a classe política amapaense tem dedicado esforços, com realização de eventos e manifestações públicas – a exemplo da Carta do Amapá ao presidente Lula - para defender a exploração. Como um dos autores dos primeiros estudos sobre a região, Duailibe foi convidado diversas vezes, nos últimos anos, a proferir palestras sobre a importância da atividade na geração de emprego, renda e, consequentemente, na diminuição das desigualdades sociais. O professor universitário também colaborou demonstrando a falácia de argumentos contrários à extração das riquezas nacionais.
No Maranhão, estado que possui duas das cinco bacias de petróleo e gás na Margem Equatorial, o governador Carlos Brandão (PSB) é o principal entusiasta da exploração, já tendo cobrado do presidente da Gasmar a vinda do navio-sonda da Petrobras ao estado, prevista para os próximos meses.
