A compreensão crítica das violências numa dimensão interseccional por parte do Judiciário e a proposição de ações inclusivas serão temas do curso O Combate Interseccional das Opressões no Direito - LGBTI+fobia, Gordofobia e Inclusão, promovido pela Escola Superior da Magistratura do Maranhão. A capacitação, destinada aos profissionais do Tribunal de Justiça, acontece de 28 de junho a 23 de julho, com aulas síncronas (ao vivo) e assíncronas na plataforma EAD ESMAM.
O curso traz importantes contribuições sobre o conceito de interseccionalidade com aplicações no Direito. A temática inclui ainda o combate às violências coloniais, compreensão da pluralidade sexual e de gênero existente da sigla LGBTI+, preconceitos e discriminações vividos por pessoas gordas, além de práticas inclusivas e interculturalidade em direitos humanos.
As inscrições estão abertas no sistema acadêmico Tutor, de 10 a 14 de junho.
As aulas assíncronas ficarão disponíveis no ambiente virtual da ESMAM de 1 a 23 de julho. Já as atividades on-line, acontecem conforme a programação abaixo:
PROGRAMAÇÃO DAS AULAS SÍNCRONAS
1/7 - 16h às 18h
O combate das violências numa perspectiva interseccional
3/7 - 16h às 18h
Diversidade Sexual e de Gênero: compreender para transformar
5/7 - 16h às 18h
O que é Gordofobia
8/7 - 16h às 18h
(Re)pensando os Direitos Humanos a partir da Interculturalidade
SOBRE A FORMADORA
Participa como tutora e formadora a professora Letícia Carolina Pereira do Nascimento, mulher travesti, negra e gorda. Doutora em Educação (UFPI), professora do curso de Pedagogia (UFPI) e colaboradora no Programa de Pós-graduação em Sociologia (PPGS/UFPI). Autora do livro Transfeminismo, na Coleção Feminismos Plurais coordenada por Djamila Ribeiro. É ativista social atuando junto a coordenação executiva nacional do Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (FONATRANS). Pesquisadora filiada ao Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação Gênero e Cidadania (NEPEGECI/UFPI); a Rede Interdisciplinar de Mulheres Acadêmicas do Semiárido (RIMAS/UFRPE); e a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN).
Fonte: Núcleo de Comunicação da ESMA